As empresas vem desenvolvendo nos últimos anos, várias iniciativas focadas em trazer uma melhoria na entrega dos benefícios, bem como ajustes e reestruturação, buscando sustentabilidade financeira. Isso deve-se a necessidade de continuar mantendo um dos pontos mais valorizados pelos seus colaboradores, mas também sem dúvida o mais caro: Saúde.
O que o mercado oferece ?
Entendendo a necessidade, os fornecedores de serviços e produtos, focados em saúde corporativa, passaram a entregar e ofertar basicamente os mesmo produtos, ou modelos, apenas com alguns atributos ou recursos, considerando que estes seriam um diferencial para conquistar seus clientes e manter o relacionamento que já havia desenvolvido com estes. Considerando benefícios, foram alguns novos produtos planos de saúde, PBM (benefício medicação), seguro odonto, plataformas em saúde mental, entre outros. Já, em saúde ocupacional, empresas de outsourcing (alocação de recursos humanos para o SESMT), clínicas, softwares e gerenciamento de risco, entre outros, foram tomando espaço em um mercado, que já estava sentindo uma grande necessidade de mudança, pelos altos custos e reajustes, baixa satisfação do usuário, e pouca percepção de valor, tanto pelas empresas, quanto pelos próprios colaboradores.
Pilares a serem construidos.
Apesar dessa busca por novos formatos de serviços e produtos, grande parte das empresas substituiram fornecerdores ou os produtos, mas não houve uma clara substituição do modelo aplicado. Isso ocasionou um custo ainda maior, pela própria fragmentação entre esses serviós, e também pela falta de construção de um alicerce em saúde corporativa. Hoje, ainda mais evidenciado pela própria pandemia, os pilares fundamentais para o pleno funcionamento da saúde corporativa, são os seguintes:
- Engajamento
- Modelo de cuidado
- Forma de remuneração
- Mensuração dos desfechos
A mudanças, considerando os ítens acima, seriam de uma breve maneira descrita como um novo modelo de cuidado, que de fato acolha os colaboradores, gerando o engajamento desses, a fim de mensurar todos os indicadores de uma jornada assistencial/ocupacional, com dados estruturados, gerando previsibilidade de custos (remuneração com base em valor), e com tomada de decisão data-driven. Assim, haveria uma mensuração pragmática de custo-efetividade do modelo aplicado, e a busca por melhores desfechos, gerando savings.
Como mensurar indicadores
A única maneira de realizar tomada de decisão baseada em dados, é fazer a estruturação destes, considerando os atendimentos assistenciais e ocupacionais. Grande parte dos prontuários eletrônicos disponíveis no mercado, não possuem a estruturação necessária para gerar as relatórios. Uma estrutura tecnológica de base para saúde corporativa, teria como framework mínimo:
- PEP Corporativo (prontuário eletrônico do paciente corporativo)
- Health Analytics
Além dessas ferramentas, claro que faz-se necessário a adequação dos métodos aplicados no dia dia, bem como o gerenciamento de todos os processos. O departamento de recursos humanos, profisisonais do SESMT, gestores de saúde corporativo, gestores financeiros, farão parte de um comitê de gestão, para diagnóstico e estruturação do plano de ações.