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Ferramentas e processos para execução da 4ª etapa do eSocial. Quais são as opções ?

A partir de janeiro de 2022, todas as empresas irão reportar seus eventos em saúde e segurança do trabalho na quarta etapa do eSocial. O governo postergou as datas, porém até o presente momento, indica-se que de fato janeiro será o mês de início.

Muitas organizações, sejam de pequeno, médio e até de grande porte, estão estruturando seus times próprios e prestadores, afim de cumprir esta obrigação. Mudanças no processo atual, bem como uso de ferramentas, irá facilitar a comunicação, desde que a metodologia desenvolvida, consiga fazer um melhor proveito desta etapa.

Se simplesmente, continuar executando os processos em saúde e segurança, como até o momento, somente focado em aspesctos regulatórios, pouco provavelmente as empresas irão estar alinhadas aso objetivos na qual o governo coloca com esta iniciativa. Parte-se do princípio que esta obrigação visa a estruturação de um grande banco de dados, que conhece muito bem os trabalhadores, e que mostra quais são as iniciativas que as empresas estão fazendo para gerir saúde e segurança destes. E ainda que um pouco incerto, pontos que eram muito estáticos, como os relatórios anuais, laudos técnicos, etc, passam a ser mais analíticos, pela própria plataforma.

Citamos aqui a importância dos times responsáveis pela iniciativa, que a escolha dos processos e ferramentas a serem adotadas, são de fundamental importância nos aspectos regulatórios e analíticos.

Seguem alguns importantes aspectos sobre esses pontos:

  • Este time, estará munido com ferramentas, tecnologia, com objetivo de estruturar toda e qualquer informação referente a saúde e segurança, seja esta gerada internamente, dentro do ambiente da empresa, mas também por terceiros, prestadores, que passam a fazer parte de um mesmo método estruturado pela organização.
  • Prontuário eletrônico: este é fundamental ! Todas as informações, colhidas nos exames periódicos, atendimentos médicos, ou de enfermagem, psicólogo, nutricionista, fisioterapeuta, e todos os outros assistencialistas, precisam ser imputadas nessas ferramentas, e de maneira estruturada, para haja possibilidade de fazer gestão de saúde, de um indivíduo, ou de um grupo ou setor da empresa já entrando no conceito de saúde populacional. Esta estruturação, para maior detalhar, significa o seguinte: ao invés dos assistencialistas ficarem escrevendo longos textos, anamneses, dentro de um software com os campos abertos, eles colocarão as informações mais importantes dentro de campos fechados. Além disso, informações como fatores de risco, tabagismo, etilismo, status de vacinação, fatores relacionados ao ambiente ocupacional, tudo em campos estruturados !  Esta ferramenta é a mais importante porque armazena de forma segura dados sensíveis, permite a comunicação segura entre os pacientes e profissionais de saúde, seja durante uma consulta presencial, mas também por telemedicina, e-mail, e todas as outras formas de contato. Costumamos utilizar aqui o termo PEP Corporativo para esta ferramenta: prontuário eletrônico do paciente corporativo. Esta, para otimizar os processos, geralmente é plugada com o ERP de recursos humanos que a empresa já utiliza, permitindo uma troca de informações de maneira automatizada. Os arquivos xml gerados a partir do PEP, são enviados para o eSocial, focando sempre nos 3 eventos, s-2210, S – 2220 e S-2240.
  • Plataforma de health analytics: todos os dados que são imputados no PEP corporativo, em tempo real são mostrados os principais indicadores nos dashboards dessa plataforma, de maneira anonimizada (LGPD compliant), para gestores de recursos humanos, financeiros, CEO’s  Isso garante que haja um monitoramento contínuo, uma tomada de decisão data-driven, e ainda mais, permite a extração de indicadores, em períodos específicos, para que sejam publicados nos reports, mostrando com esta fundamentação muito analítica, quais foram as ações realizadas, e quais foram os resultados obtidos;
  • Plataforma de BPO: esta tem como objetivo o gerenciamento de todas as atividades envolvidas durante uma jornada assistencial ou ocupacional. Por exemplo, cobrar exames, realização do próximo periódico, checar o status de saúde de um colaborador afastado, checar se documentação foi enviada para o INSS, entre outras. Sempre é mais otimizado que esteja no mesmo ambiente do PEP corporativo pois existem atividades do próprio time assistencial, e do time administrativo.

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O Que é o eSocial e as Consequências de Não Estar em Compliance

O Que é o eSocial e as Consequências de Não Estar em Compliance O eSocial é um sistema digital do Governo Federal que centraliza a comunicação de informações trabalhistas, previdenciárias e fiscais das empresas em um único envio de dados. Ele substitui várias obrigações acessórias, como folha de pagamento, GFIP, RAIS e CAGED. Implementado em fases desde 2018, o eSocial visa reduzir a burocracia e aumentar a eficiência no cumprimento das leis trabalhistas e previdenciárias no Brasil. O Que é o eSocial? O eSocial faz parte do Sistema Público de Escrituração Digital (SPED) e tem como objetivo centralizar em uma única plataforma todas as informações que empresas e empregadores são obrigados a enviar ao governo. Entre essas informações estão: • Folha de pagamento• Informações de saúde e segurança no trabalho (SST)• Dados de vínculos empregatícios• Admissões e demissões• Contribuições previdenciárias e FGTS Consequências de Não Estar em Compliance com o eSocial Não estar em conformidade com o eSocial pode gerar consequências sérias para as empresas, tanto em termos financeiros quanto em sua reputação. Abaixo, destacamos algumas das principais penalidades: 1. Multas por Atraso ou Informações Incorretas• A não transmissão ou o atraso na entrega de informações como admissões de empregados pode gerar multas que variam de R$ 402,53 a R$ 805,06 por empregado, dobrando em caso de reincidência.• Multas por omissão de dados na folha de pagamento podem chegar a R$ 1.812,87 por evento. 2. Multas por Falhas em Informações de SST• Se a empresa não informar corretamente os dados relacionados à Saúde e Segurança no Trabalho (SST), o valor da multa pode variar entre R$ 1.812,87 e R$ 181.284,63, dependendo do grau de risco e do número de funcionários. 3. Penalidades Trabalhistas e Previdenciárias• Informações incorretas ou omissões relacionadas ao FGTS podem gerar multas de 20% a 160% do valor devido.• A ausência de informações sobre estabilidade de gestantes, cipeiros e representantes sindicais pode levar a multas adicionais, além de complicações trabalhistas. 4. Riscos à Reputação• Empresas que frequentemente não cumprem com suas obrigações legais ficam em uma situação delicada perante o mercado e stakeholders. Estar em conformidade com o eSocial é visto como um indicador de responsabilidade e seriedade. 5. Dificuldades em Auditorias e Certificações• A falta de dados consolidados e corretos pode prejudicar empresas durante auditorias e comprometer a obtenção de certificações como ISO 45001 e ISO 9001, que exigem conformidade com normas de gestão. A Livon oferece uma plataforma integrada para gestão de eSocial que garante conformidade, eficiência e segurança no ambiente de trabalho. Com automatização de processos, monitoramento em tempo real e relatórios avançados, a Livon ajuda sua empresa a evitar multas e focar em atividades estratégicas.

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O que é PGR e a Revoluçãoda Tecnologia na Segurança Ocupacional

O PGR (Programa de Gerenciamento de Riscos) é um conjunto de procedimentos, medidas e práticas adotadas por empresas para identificar, avaliar, monitorar e controlar os riscos ocupacionais presentes no ambiente de trabalho. O objetivo principal do PGR é garantir a segurança e a saúde dos colaboradores, prevenindo acidentes de trabalho e doenças ocupacionais. Este programa é obrigatório para todas as empresas e faz parte das Normas Regulamentadoras (NRs) estabelecidas pelo Ministério do Trabalho e Previdência do Brasil, especificamente a NR-01 e a NR-09. Componentes do PGR Um PGR eficaz inclui as seguintes etapas: 1. Identificação de Perigos: Reconhecimento de todos os perigos presentes no ambiente de trabalho, como substâncias químicas, riscos ergonômicos, ruídos excessivos, entre outros. 2. Avaliação de Riscos: Análise da probabilidade e severidade dos riscos associados aos perigos identificados. Essa etapa envolve a classificação dos riscos em níveis de criticidade para definir as prioridades de intervenção. 3. Medidas de Controle: Implementação de ações corretivas e preventivas para eliminar ou mitigar os riscos. Essas medidas podem incluir o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), treinamentos de segurança, e adequações no ambiente de trabalho. 4. Monitoramento e Revisão: Acompanhamento contínuo das condições de trabalho e das medidas implementadas, com revisões periódicas para garantir a eficácia do PGR. Se novos riscos forem identificados ou ocorrerem mudanças no ambiente de trabalho, o programa deve ser atualizado. 5. Documentação e Comunicação: Registro de todas as etapas do PGR, incluindo identificação, avaliação e medidas de controle, além de uma comunicação eficaz para todos os colaboradores da empresa. A Importância da Tecnologia para o PGR A tecnologia desempenha um papel crucial na implementação e manutenção eficaz do PGR. Aqui estão algumas das razões pelas quais a tecnologia é vital: 1. Automatização de Processos: A utilização de plataformas digitais, como sistemas SaaS de Gestão de Segurança e Saúde no Trabalho (SST), permite a automação de processos como agendamento de treinamentos, inspeções e geração de relatórios de conformidade. Isso não apenas economiza tempo, mas também garante que todas as etapas sejam realizadas conforme os requisitos legais. 2. Monitoramento em Tempo Real: Ferramentas tecnológicas possibilitam o monitoramento em tempo real de condições de trabalho e o registro instantâneo de incidentes e quase acidentes. Isso permite uma resposta rápida a eventos críticos, minimizando o impacto de possíveis acidentes. 3. Análise de Dados e Relatórios Analíticos: Soluções tecnológicas avançadas oferecem dashboards analíticos que ajudam na análise de tendências, identificação de áreas problemáticas e na tomada de decisões baseadas em dados. Por exemplo, é possível identificar setores ou atividades com maior incidência de acidentes e focar esforços de prevenção nesses pontos. 4. Integração e Centralização de Dados: As plataformas de gerenciamento de segurança no trabalho permitem a centralização de todas as informações relacionadas ao PGR, facilitando o acesso de gestores e profissionais da área de segurança aos dados necessários para auditorias e avaliações periódicas. 5. Redução de Erros Humanos: Ao substituir processos manuais por soluções automatizadas, a tecnologia reduz significativamente a possibilidade de erros humanos, garantindo que todos os registros e relatórios sejam precisos e estejam de acordo com as regulamentações. 6. Conformidade e Auditoria: Ferramentas digitais facilitam o cumprimento das normas regulamentadoras ao manter todos os registros organizados e facilmente acessíveis para auditorias internas e externas. A conformidade contínua é fundamental para evitar penalidades legais e garantir a segurança dos trabalhadores. Benefícios do Uso de Tecnologia no PGR • Eficiência Operacional: Reduz o tempo gasto em tarefas administrativas, permitindo que os profissionais de segurança foquem em atividades estratégicas. • Transparência e Responsabilidade: Mantém todos os envolvidos no programa cientes das suas responsabilidades, promovendo uma cultura de segurança. • Melhoria Contínua: A análise de dados permite que a empresa esteja em constante evolução, ajustando processos e melhorando a segurança no trabalho. Conclusão A implementação de um PGR eficaz é essencial para garantir a segurança e a saúde dos colaboradores, e a tecnologia é um grande aliado nessa jornada. Utilizar ferramentas avançadas de gestão, como a plataforma Minha Livon, é fundamental para tornar o PGR mais eficiente, confiável e proativo, minimizando riscos e maximizando a conformidade e a produtividade.

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segurança digital

A Importância da Segurança Digital em Plataformas de Dados Sensíveis

Na era da transformação digital, o volume de dados sensíveis coletados e armazenados por empresas aumentou exponencialmente. No contexto da gestão de saúde, segurança e meio ambiente (EHS/SST), plataformas como a da Livon são responsáveis pelo gerenciamento de informações extremamente delicadas, como dados de saúde de colaboradores, atestados médicos digitais, prontuários integrados, e diagnósticos populacionais. Esses dados, se comprometidos, podem gerar consequências graves para as empresas. 1. Impactos Financeiros e Operacionais A perda ou violação de dados de saúde de colaboradores pode ter impactos financeiros significativos. Uma pesquisa da IBM Security estima que o custo médio de uma violação de dados para empresas no setor de saúde é de cerca de US$ 10,1 milhões por incidente. Os custos não se limitam às multas regulatórias; envolvem também a recuperação dos sistemas, a contratação de serviços de resposta a incidentes, e o pagamento de indenizações às partes afetadas. Além disso, a perda de dados pode interromper operações diárias, resultando em queda de produtividade, atrasos em processos e aumento de custos operacionais. 2. Danos à Reputação e Perda de Confiança A confiança é um ativo intangível fundamental para qualquer empresa que lida com dados sensíveis. Quando uma violação ocorre, há um impacto direto na reputação da empresa. Em plataformas de dados de saúde, onde a privacidade é uma prioridade máxima, a perda de confiança dos colaboradores, clientes e parceiros comerciais pode ser devastadora. O processo de reconstruir essa confiança é longo e pode resultar na perda de contratos, redução de receita e dificuldades para conquistar novos clientes. Além disso, os casos de violação de dados são amplamente divulgados na mídia, o que pode causar danos permanentes à imagem da empresa. 3. Implicações Legais e Regulamentares Empresas que lidam com dados de saúde são obrigadas a cumprir rigorosos regulamentos de privacidade de dados, como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) no Brasil e o Regulamento Geral de Proteção de Dados (GDPR) na União Europeia. O não cumprimento dessas regulamentações pode resultar em multas pesadas, sanções legais e restrições operacionais. A incapacidade de proteger dados sensíveis pode levar a processos legais de colaboradores cujas informações foram expostas, gerando mais custos e complicações jurídicas. 4. Riscos para a Saúde e Segurança dos Colaboradores A perda de dados de saúde pode afetar diretamente a saúde e segurança dos colaboradores. Por exemplo, informações incorretas ou incompletas sobre condições médicas podem prejudicar o atendimento em emergências e criar riscos adicionais para o ambiente de trabalho. A integridade dos prontuários de saúde é essencial para que os profissionais de saúde ocupacional tomem decisões informadas e protejam os colaboradores de exposições a riscos adicionais ou perigos ocupacionais. 5. A Importância da Segurança Digital nas Plataformas Livon Para evitar esses riscos, a Livon adota uma abordagem robusta de segurança digital. Isso inclui autenticação multifator, criptografia avançada de dados, monitoramento contínuo de segurança e auditorias regulares de conformidade. A plataforma Minha Livon foi desenvolvida para integrar dados de saúde e segurança de maneira segura, garantindo que apenas usuários autorizados possam acessar informações sensíveis. Além disso, investimos continuamente em tecnologias de ponta e práticas de segurança cibernética para proteger os dados contra ameaças em constante evolução. Conclusão A segurança digital é um pilar fundamental para qualquer empresa que lida com dados sensíveis, especialmente no setor de saúde e segurança ocupacional. Proteger esses dados não é apenas uma obrigação legal, mas uma questão de responsabilidade corporativa e manutenção da confiança. Empresas que investem em segurança digital garantem a proteção de seus colaboradores e de sua reputação, além de manter a conformidade regulatória e a eficiência operacional. A Livon está comprometida em oferecer uma plataforma segura, confiável e capaz de transformar a gestão de saúde e segurança corporativa.

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