Gestão de riscos em saúde para empresas: como abordar.

Diante de todas as mudanças que estamos vivenciando, as empresas tem trazido muitas iniciativas, afim de alinhar-se a gestão dos seus colaboradores no que diz respeito a ESG, pois irá influenciar diretamente em seu branding, posicionamento de mercado, cultura, e principalmente na retenção de talentos. A partir do momento que haja uma grande base de conhecimento sobre os seus colaboradores, considerando aspectos em saúde física, mental, comportamental, cultural, entre outros fatores, há um plano de ações muito mais estruturado e mensurável, com gerenciamento de produtividade, absenteísmo, engajamento, bem como todo retorno sobre investimento de tais ações. 

Como estruturar as informações de saúde ?

A informação de saúde do colaborador, está distribuída de duas maneiras: benefício através de planos de saúde, e saúde ocupacional através dos exames periódicos que realiza. Este é o cenário que grande parte das empresas conduz. A partir daí observam-se três problemas:

  1. Dados fragmentados sobre uma mesma pessoa;
  2. Ausência de estruturação dos dados;
  3. Visualização de dados através de sinistros, fatos que já aconteceram

Considerando os fatores acima, entende-se que grande parte das empresas ainda trabalham de uma maneira reativa, ou seja, a partir do momento que já tenha ocorrido o evento, um trauma, doença ou condição aguda. Não há viabilidade de gerenciamento de riscos !

A estruturação da informação pode ser iniciada através de prontuários eletrônicos corporativos, com a condução do time de cuidados da própria empresa, constituído por médico e enfermeira, que constantemente estão em contato com esses colaboradores, e conseguem coletar os dados a cada encontro, ou através de questionários eletrônicos.

Como diagnosticar os principais riscos ?

Os dados estruturados, permitem uma rápida visualização dos indicadores e gráficos (dashboards) para levantar os principais diagnósticos, entre eles podemos citar:

  • Doenças crônicas
  • Fatores de risco a saúde
  • Afastamentos
  • Doenças ocupacionais
  • Hábitos de vida

Gerenciamento de riscos

O diagnóstico é o ponto de partida para estruturação do plano de ações para gerenciamento de risco, já tendo bem definido quais são os principais pontos e indicadores a serem abordados.

A partir daí, inicia-se uma série de abordagens, um plano de ação executado pelo time de cuidado e equipe do SESMT, e que serão constantemente monitorados por um Comitê de Gestão em Saúde

Da mesma forma que os indicadores ligados ao diagnóstico dependerá da característica populacional da empresa, o plano de ação para gerenciar todos os riscos inerentes a pontos assistenciais e ocupacionais, trará importantes métricas, pois deve-se constantemente monitorar se as ações foram custo efetivas. Citamos abaixo, alguns exemplos de informações a serem mapeadas:

  • Eliminação dos fatores de risco
  • Gestão dos afastados
  • Gestão de sinistralidade
  • Controle dos pacientes crônicos

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