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Sinistralidade de planos de saúde: o que é e como pode afetar as empresas

Os planos de saúde são uma forma de garantir assistência médica de qualidade para seus beneficiários, seja via um plano individual ou empresarial. No entanto, é importante que os gestores estejam atentos à sinistralidade, um indicador que pode impactar diretamente na operação da empresa.

 

A sinistralidade é um termo utilizado para medir o quanto uma operadora de saúde gasta com o tratamento médico de seus beneficiários em relação ao que arrecada com as mensalidades. Ou seja, quando a sinistralidade é alta, significa que a operadora está gastando mais do que o previsto, o que pode levar a um desequilíbrio financeiro.

 

Neste blogpost, explicaremos as principais causas da sinistralidade e as principais formas de gerenciar esse indicador. Quer saber mais? Continue a leitura!

 

Principais causas da sinistralidade

 

Envelhecimento da população

O envelhecimento da população é uma das principais causas do aumento da sinistralidade. Com o passar dos anos, é comum que as pessoas desenvolvam doenças crônicas e necessitem de mais cuidados médicos. 

 

Além disso, os idosos costumam realizar exames e procedimentos mais complexos e caros, aumentando os custos das operadoras de saúde.

 

Avanço da tecnologia médica na sinistralidade

O avanço da tecnologia médica possibilitou o surgimento de novos tratamentos e procedimentos, o que é benéfico para a população. Porém, essas novidades tecnológicas geralmente são mais caras do que os tratamentos convencionais, o que pode elevar os custos das operadoras de saúde. 

 

Ademais, a tecnologia médica também aumenta a demanda por determinados procedimentos e equipamentos, o que pode impactar na sinistralidade.

 

Aumento dos custos médicos

Os custos médicos incluem desde consultas simples até procedimentos cirúrgicos e hospitalares. Eles podem variar conforme a região geográfica e o tipo de plano contratado. Quando esses custos aumentam, as operadoras precisam repassar esse valor para os consumidores, o que pode impactar negativamente na sinistralidade.

 

Aumento da judicialização da saúde

A judicialização da saúde é um fenômeno que tem crescido bastante nos últimos anos. Muitas vezes, pacientes recorrem à justiça para conseguir tratamentos e medicamentos que não estão disponíveis nos planos de saúde. Essas ações judiciais podem aumentar os custos das operadoras e impactar na sinistralidade. 

 

Além disso, a judicialização da saúde também pode gerar incertezas e instabilidade para as operadoras, o que pode afetar a sua saúde financeira.

 

Como gerenciar a sinistralidade

Gerenciar a sinistralidade é fundamental para manter o equilíbrio financeiro e garantir a sustentabilidade do negócio. 

 

Análise de dados e tendências de sinistralidade

As empresas podem usar dados para identificar padrões e tendências de uso do plano, avaliar a eficácia dos tratamentos e identificar áreas de alto custo. Com essas informações, as empresas podem implementar ações preventivas para reduzir a probabilidade de sinistros e controlar os custos.

 

Promoção da saúde

As empresas devem incentivar a adoção de hábitos saudáveis entre seus colaboradores, oferecendo programas de prevenção de doenças e bem-estar. Esses programas podem incluir a oferta de check-ups regulares, campanhas de vacinação, programas de nutrição e atividade física, entre outros.

 

Leia também: “Como iniciar e quais são os passos para estruturar uma gestão do cuidado efetiva

 

Gerenciamento de casos

O gerenciamento de casos é uma técnica que envolve a coordenação de cuidados de saúde para pacientes com condições complexas ou crônicas. As operadoras podem implementar programas de gerenciamento de casos para ajudar os pacientes a gerenciar suas condições, reduzir a probabilidade de internações hospitalares e controlar os custos. 

Esses programas podem incluir a atribuição de enfermeiros de casos para pacientes, o monitoramento de pacientes em tempo real e o acesso a recursos adicionais, como aconselhamento de especialistas.

 

Negociação de preços com prestadores de serviços

As operadoras de planos de saúde podem negociar preços com prestadores de serviços para controlar os custos de sinistralidade. Essas negociações podem envolver a busca por taxas mais baixas para serviços médicos, exames e tratamentos. Além disso, as operadoras podem procurar negociar acordos de reembolso com prestadores de serviços, o que pode ajudar a controlar os custos e reduzir a sinistralidade.

 

Gestão efetiva de recursos

As operadoras devem garantir que seus recursos sejam utilizados de maneira eficiente e eficaz. Isso inclui o gerenciamento de despesas de pessoal, o controle de custos administrativos e o monitoramento de receitas e despesas. 

Ao manter um controle rigoroso dos custos, as operadoras podem garantir que estejam no caminho certo para alcançar a rentabilidade e evitar surpresas desagradáveis ​​ao final do ano.

 

Leia também: “Pilares da saúde corporativa: quais são, como medir e aplicar

 

Reduza os custos com planos de saúde: conheça os serviços de gestão de sinistralidade da Livon

A sinistralidade pode ser um grande desafio para as empresas que oferecem planos de saúde para seus colaboradores. Com o aumento dos custos médicos e a complexidade das normas regulatórias, pode ser difícil manter as despesas sob controle e garantir a satisfação dos funcionários.

 

É aqui que a Livon pode ajudar. Oferecemos soluções eficazes para gerenciar a sinistralidade e reduzir os custos associados à saúde dos colaboradores. Com nossos serviços especializados, podemos ajudar sua empresa a:

 

  • Analisar os dados de sinistralidade para identificar as principais causas e tendências;

 

  • Implementar medidas preventivas para reduzir o número de sinistros;

 

  • Negociar com os prestadores de serviços de saúde para obter preços mais acessíveis;

 

  • Orientar os funcionários sobre hábitos saudáveis e incentivar a adesão a programas de prevenção.

 

Na Livon, acreditamos que a gestão da sinistralidade é fundamental para garantir a sustentabilidade dos planos de saúde corporativos. Com nossa experiência e know-how, podemos ajudar sua empresa a oferecer um plano de saúde de qualidade e acessível, enquanto cuidamos da saúde e bem-estar de seus colaboradores.

Use agora nossa calculadora de sinistralidade, e descubra o custo anual médio da sua empresa com sinistros.

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O Que é o eSocial e as Consequências de Não Estar em Compliance O eSocial é um sistema digital do Governo Federal que centraliza a comunicação de informações trabalhistas, previdenciárias e fiscais das empresas em um único envio de dados. Ele substitui várias obrigações acessórias, como folha de pagamento, GFIP, RAIS e CAGED. Implementado em fases desde 2018, o eSocial visa reduzir a burocracia e aumentar a eficiência no cumprimento das leis trabalhistas e previdenciárias no Brasil. O Que é o eSocial? O eSocial faz parte do Sistema Público de Escrituração Digital (SPED) e tem como objetivo centralizar em uma única plataforma todas as informações que empresas e empregadores são obrigados a enviar ao governo. Entre essas informações estão: • Folha de pagamento• Informações de saúde e segurança no trabalho (SST)• Dados de vínculos empregatícios• Admissões e demissões• Contribuições previdenciárias e FGTS Consequências de Não Estar em Compliance com o eSocial Não estar em conformidade com o eSocial pode gerar consequências sérias para as empresas, tanto em termos financeiros quanto em sua reputação. Abaixo, destacamos algumas das principais penalidades: 1. Multas por Atraso ou Informações Incorretas• A não transmissão ou o atraso na entrega de informações como admissões de empregados pode gerar multas que variam de R$ 402,53 a R$ 805,06 por empregado, dobrando em caso de reincidência.• Multas por omissão de dados na folha de pagamento podem chegar a R$ 1.812,87 por evento. 2. Multas por Falhas em Informações de SST• Se a empresa não informar corretamente os dados relacionados à Saúde e Segurança no Trabalho (SST), o valor da multa pode variar entre R$ 1.812,87 e R$ 181.284,63, dependendo do grau de risco e do número de funcionários. 3. Penalidades Trabalhistas e Previdenciárias• Informações incorretas ou omissões relacionadas ao FGTS podem gerar multas de 20% a 160% do valor devido.• A ausência de informações sobre estabilidade de gestantes, cipeiros e representantes sindicais pode levar a multas adicionais, além de complicações trabalhistas. 4. Riscos à Reputação• Empresas que frequentemente não cumprem com suas obrigações legais ficam em uma situação delicada perante o mercado e stakeholders. Estar em conformidade com o eSocial é visto como um indicador de responsabilidade e seriedade. 5. Dificuldades em Auditorias e Certificações• A falta de dados consolidados e corretos pode prejudicar empresas durante auditorias e comprometer a obtenção de certificações como ISO 45001 e ISO 9001, que exigem conformidade com normas de gestão. A Livon oferece uma plataforma integrada para gestão de eSocial que garante conformidade, eficiência e segurança no ambiente de trabalho. Com automatização de processos, monitoramento em tempo real e relatórios avançados, a Livon ajuda sua empresa a evitar multas e focar em atividades estratégicas.

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O que é PGR e a Revoluçãoda Tecnologia na Segurança Ocupacional

O PGR (Programa de Gerenciamento de Riscos) é um conjunto de procedimentos, medidas e práticas adotadas por empresas para identificar, avaliar, monitorar e controlar os riscos ocupacionais presentes no ambiente de trabalho. O objetivo principal do PGR é garantir a segurança e a saúde dos colaboradores, prevenindo acidentes de trabalho e doenças ocupacionais. Este programa é obrigatório para todas as empresas e faz parte das Normas Regulamentadoras (NRs) estabelecidas pelo Ministério do Trabalho e Previdência do Brasil, especificamente a NR-01 e a NR-09. Componentes do PGR Um PGR eficaz inclui as seguintes etapas: 1. Identificação de Perigos: Reconhecimento de todos os perigos presentes no ambiente de trabalho, como substâncias químicas, riscos ergonômicos, ruídos excessivos, entre outros. 2. Avaliação de Riscos: Análise da probabilidade e severidade dos riscos associados aos perigos identificados. Essa etapa envolve a classificação dos riscos em níveis de criticidade para definir as prioridades de intervenção. 3. Medidas de Controle: Implementação de ações corretivas e preventivas para eliminar ou mitigar os riscos. Essas medidas podem incluir o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), treinamentos de segurança, e adequações no ambiente de trabalho. 4. Monitoramento e Revisão: Acompanhamento contínuo das condições de trabalho e das medidas implementadas, com revisões periódicas para garantir a eficácia do PGR. Se novos riscos forem identificados ou ocorrerem mudanças no ambiente de trabalho, o programa deve ser atualizado. 5. Documentação e Comunicação: Registro de todas as etapas do PGR, incluindo identificação, avaliação e medidas de controle, além de uma comunicação eficaz para todos os colaboradores da empresa. A Importância da Tecnologia para o PGR A tecnologia desempenha um papel crucial na implementação e manutenção eficaz do PGR. Aqui estão algumas das razões pelas quais a tecnologia é vital: 1. Automatização de Processos: A utilização de plataformas digitais, como sistemas SaaS de Gestão de Segurança e Saúde no Trabalho (SST), permite a automação de processos como agendamento de treinamentos, inspeções e geração de relatórios de conformidade. Isso não apenas economiza tempo, mas também garante que todas as etapas sejam realizadas conforme os requisitos legais. 2. Monitoramento em Tempo Real: Ferramentas tecnológicas possibilitam o monitoramento em tempo real de condições de trabalho e o registro instantâneo de incidentes e quase acidentes. Isso permite uma resposta rápida a eventos críticos, minimizando o impacto de possíveis acidentes. 3. Análise de Dados e Relatórios Analíticos: Soluções tecnológicas avançadas oferecem dashboards analíticos que ajudam na análise de tendências, identificação de áreas problemáticas e na tomada de decisões baseadas em dados. Por exemplo, é possível identificar setores ou atividades com maior incidência de acidentes e focar esforços de prevenção nesses pontos. 4. Integração e Centralização de Dados: As plataformas de gerenciamento de segurança no trabalho permitem a centralização de todas as informações relacionadas ao PGR, facilitando o acesso de gestores e profissionais da área de segurança aos dados necessários para auditorias e avaliações periódicas. 5. Redução de Erros Humanos: Ao substituir processos manuais por soluções automatizadas, a tecnologia reduz significativamente a possibilidade de erros humanos, garantindo que todos os registros e relatórios sejam precisos e estejam de acordo com as regulamentações. 6. Conformidade e Auditoria: Ferramentas digitais facilitam o cumprimento das normas regulamentadoras ao manter todos os registros organizados e facilmente acessíveis para auditorias internas e externas. A conformidade contínua é fundamental para evitar penalidades legais e garantir a segurança dos trabalhadores. Benefícios do Uso de Tecnologia no PGR • Eficiência Operacional: Reduz o tempo gasto em tarefas administrativas, permitindo que os profissionais de segurança foquem em atividades estratégicas. • Transparência e Responsabilidade: Mantém todos os envolvidos no programa cientes das suas responsabilidades, promovendo uma cultura de segurança. • Melhoria Contínua: A análise de dados permite que a empresa esteja em constante evolução, ajustando processos e melhorando a segurança no trabalho. Conclusão A implementação de um PGR eficaz é essencial para garantir a segurança e a saúde dos colaboradores, e a tecnologia é um grande aliado nessa jornada. Utilizar ferramentas avançadas de gestão, como a plataforma Minha Livon, é fundamental para tornar o PGR mais eficiente, confiável e proativo, minimizando riscos e maximizando a conformidade e a produtividade.

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segurança digital

A Importância da Segurança Digital em Plataformas de Dados Sensíveis

Na era da transformação digital, o volume de dados sensíveis coletados e armazenados por empresas aumentou exponencialmente. No contexto da gestão de saúde, segurança e meio ambiente (EHS/SST), plataformas como a da Livon são responsáveis pelo gerenciamento de informações extremamente delicadas, como dados de saúde de colaboradores, atestados médicos digitais, prontuários integrados, e diagnósticos populacionais. Esses dados, se comprometidos, podem gerar consequências graves para as empresas. 1. Impactos Financeiros e Operacionais A perda ou violação de dados de saúde de colaboradores pode ter impactos financeiros significativos. Uma pesquisa da IBM Security estima que o custo médio de uma violação de dados para empresas no setor de saúde é de cerca de US$ 10,1 milhões por incidente. Os custos não se limitam às multas regulatórias; envolvem também a recuperação dos sistemas, a contratação de serviços de resposta a incidentes, e o pagamento de indenizações às partes afetadas. Além disso, a perda de dados pode interromper operações diárias, resultando em queda de produtividade, atrasos em processos e aumento de custos operacionais. 2. Danos à Reputação e Perda de Confiança A confiança é um ativo intangível fundamental para qualquer empresa que lida com dados sensíveis. Quando uma violação ocorre, há um impacto direto na reputação da empresa. Em plataformas de dados de saúde, onde a privacidade é uma prioridade máxima, a perda de confiança dos colaboradores, clientes e parceiros comerciais pode ser devastadora. O processo de reconstruir essa confiança é longo e pode resultar na perda de contratos, redução de receita e dificuldades para conquistar novos clientes. Além disso, os casos de violação de dados são amplamente divulgados na mídia, o que pode causar danos permanentes à imagem da empresa. 3. Implicações Legais e Regulamentares Empresas que lidam com dados de saúde são obrigadas a cumprir rigorosos regulamentos de privacidade de dados, como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) no Brasil e o Regulamento Geral de Proteção de Dados (GDPR) na União Europeia. O não cumprimento dessas regulamentações pode resultar em multas pesadas, sanções legais e restrições operacionais. A incapacidade de proteger dados sensíveis pode levar a processos legais de colaboradores cujas informações foram expostas, gerando mais custos e complicações jurídicas. 4. Riscos para a Saúde e Segurança dos Colaboradores A perda de dados de saúde pode afetar diretamente a saúde e segurança dos colaboradores. Por exemplo, informações incorretas ou incompletas sobre condições médicas podem prejudicar o atendimento em emergências e criar riscos adicionais para o ambiente de trabalho. A integridade dos prontuários de saúde é essencial para que os profissionais de saúde ocupacional tomem decisões informadas e protejam os colaboradores de exposições a riscos adicionais ou perigos ocupacionais. 5. A Importância da Segurança Digital nas Plataformas Livon Para evitar esses riscos, a Livon adota uma abordagem robusta de segurança digital. Isso inclui autenticação multifator, criptografia avançada de dados, monitoramento contínuo de segurança e auditorias regulares de conformidade. A plataforma Minha Livon foi desenvolvida para integrar dados de saúde e segurança de maneira segura, garantindo que apenas usuários autorizados possam acessar informações sensíveis. Além disso, investimos continuamente em tecnologias de ponta e práticas de segurança cibernética para proteger os dados contra ameaças em constante evolução. Conclusão A segurança digital é um pilar fundamental para qualquer empresa que lida com dados sensíveis, especialmente no setor de saúde e segurança ocupacional. Proteger esses dados não é apenas uma obrigação legal, mas uma questão de responsabilidade corporativa e manutenção da confiança. Empresas que investem em segurança digital garantem a proteção de seus colaboradores e de sua reputação, além de manter a conformidade regulatória e a eficiência operacional. A Livon está comprometida em oferecer uma plataforma segura, confiável e capaz de transformar a gestão de saúde e segurança corporativa.

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