O absenteísmo é um problema que pode afetar empresas de todos os tamanhos e setores. Esse termo é utilizado para descrever a ausência de um funcionário do trabalho, seja por falta, atraso ou saída antecipada.
O absenteísmo pode ser um indicador de problemas na empresa, desde questões de saúde até problemas pessoais ou desmotivação no ambiente de trabalho. Por isso, preparamos esse artigo para explicar as causas e as consequências desse problema, bem como gerenciá-lo efetivamente na sua organização. Continue a leitura.
Causas do absenteísmo
As causas do absenteísmo podem ser diversas, mas algumas delas são mais comuns. Problemas de saúde, como doenças e lesões, podem impedir que um funcionário compareça ao trabalho. O estresse e a sobrecarga de tarefas podem levar à exaustão e à necessidade de um afastamento temporário.
Problemas pessoais, como questões familiares ou problemas financeiros também podem levar a ausências no trabalho. A falta de motivação também é uma causa comum do absenteísmo, já que funcionários desmotivados e insatisfeitos tendem a faltar com mais frequência.
Leia também: “Qual o impacto do burnout para as empresas e como lidar com esse novo cenário?”
Dados sobre absenteísmo
- De acordo com um relatório da Kronos Incorporated, o custo anual global do absenteísmo pode chegar a 2,8 trilhões de dólares em todo o mundo.
- Segundo a Society for Human Resource Management, em média, os trabalhadores americanos perdem cerca de 2,9 dias de trabalho por ano devido ao absenteísmo não planejado.
- O absenteísmo pode ter um impacto significativo na produtividade, na qualidade do trabalho e na moral da equipe.
Consequências do absenteísmo
O absenteísmo pode ter diversas consequências negativas para a empresa. A perda de produtividade é uma das principais consequências: funcionários ausentes ou que chegam atrasados podem atrasar projetos e tarefas importantes.
O aumento de custos também é uma consequência do absenteísmo, uma vez que substituir um funcionário ausente pode ser caro e impactar no orçamento da empresa.
Além disso, a redução da qualidade do trabalho também pode ser uma consequência direta desse problema, uma vez que funcionários sobrecarregados e desmotivados podem cometer mais erros.
Melhores práticas e políticas para o RH
Gerenciar o absenteísmo envolve identificar as causas das ausências e implementar políticas de RH que ajudem a reduzir a incidência e os impactos negativos.
Uma das melhores práticas para fazer isso é criando uma política clara de faltas e ausências. Esta política deve definir os critérios para justificar uma falta, os procedimentos para comunicar a ausência, bem como as consequências para o não cumprimento das regras estabelecidas. Além disso, a política deve ser comunicada de forma clara e eficaz para todos os funcionários da empresa, a fim de que possam entender suas responsabilidades e obrigações em relação às faltas.
Leia também: “Gestão de rotinas em saúde ocupacional”
Outra prática importante é a identificação das causas do absenteísmo. A empresa deve registrar as faltas e analisar os dados para determinar as razões por trás das ausências dos funcionários. Com base nessas informações, a empresa pode implementar medidas para reduzir o absenteísmo, como programas de bem-estar para promover a saúde e o bem-estar dos funcionários, programas de incentivo à presença, flexibilidade no horário de trabalho, entre outros.
Os gerentes devem manter um diálogo aberto e transparente com os funcionários, para poderem entender suas necessidades e oferecer soluções que atendam às suas demandas.
Por fim, é importante lembrar que a gestão de absenteísmo não se trata apenas de lidar com as faltas, mas também de prevenir a sua ocorrência. Ao adotar políticas de RH que promovam a saúde, o bem-estar e a satisfação dos funcionários, as empresas podem reduzir significativamente o absenteísmo e aumentar a produtividade e a eficiência da organização.
Saiba como está a assiduidade no cumprimento das obrigações da sua empresa através da nossa calculadora de absenteísmo.